terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

Anvisa amplia lista de substâncias proibidas no país

Pílulas de ecstasy
Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) decidiu nesta terça-feira ampliar a lista de substâncias proibidas para comercialização no país. Atualmente, 68 substâncias fazem parte do rol. Outras 21 serão incluídas, totalizando 89. 

Dirceu Barbano, diretor-presidente da Anvisa, afirmou à Agência Brasil que o pedido de revisão foi feito pela Polícia Federal e pelo Ministério Público de Santa Catarina. Segundo ele, grande parte das novas substâncias tem efeito alucinógeno. Uma delas, a metilona, é semelhante ao ecstasy. Outra é a metoxetamina, droga com efeitos estimulantes.

As mudanças fazem parte de uma atualização da Portaria 344/98, que regulamenta substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial. A última revisão foi feita em 2012. A lista completaserá publicada nesta quarta-feira no Diário Oficial da União (DOU)
Suplementos para atletas — Na segunda-feira, a Anvisa proibiu a distribuição e a comercialização de quatro suplementos alimentares voltados para atletas. Três destes produtos são fabricados pela Maximum Human Perfomance (MHP): Isofast-MHP (proteína), Alert 8-Hour-MHP (termogênico) e Probolic-SR-MHP (proteína).
O suplemento Isofast-MHP foi suspenso "por apresentar BCAA (aminoácidos de cadeia ramificada) e não se enquadrar em nenhuma das classificações descritas nos artigos 5º e 29 da Resolução da Diretoria Colegiada - RDC nº 18, de 27 de abril de 2010". O Alert 8-Hour-MHP foi proibido "por conter taurina em sua composição" — segundo a Anvisa, a taurina é permitida embebidas energéticas, mas proibida em alimentos para atletas. Já a suspensão do Probolic-SR-MHP se deu "por não haver comprovação de segurança de uso do produto".
O quarto produto alvo da proibição é o Carnivor (proteína), fabricado pela empresa MuscleMeds. O suplemento foi suspenso "por apresentar teores de Vitamina B12 e B6 acima daingestão diária recomendada e as substâncias Glutamina alfa-cetoglutarato (GKC), Ornitina alfa-cetoglutarato (OKG), alfa-cetoisocaproato (KIC), que não foram avaliadas quanto à segurança de consumo como alimentos".

Fonte: Revista Veja 

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